Por Rafael Arcanjo | Em 17.12.08 | Categoria: Blogosfera

Fórum de MÃdias Digitais e Sociais
Um pouquinho atrasado, mas ainda em tempo de comentar algumas coisas que aconteceram nos dias 05 e 06 de Dezembro/08 em Curitiba, no Fórum de MÃdias Digitais e Sociais – FMDS, um evento organizado para falar de tudo sobre a onda das mÃdias sociais, desde blogs, podcasts e afins.
O evento foi muito bom, porém não vou entrar nos detalhes de como foi cada oficina e cada evento. Se quiser saber mais informações, leiam os posts abaixo.
O que eu gostaria de comentar é o desgaste do formato de “anarquia” que dominava antes os blogcamps. Era o caso de ter uma folhinha de papel e cada um anotava o que queria falar e o pessoal se juntava. A famosa desconferência. Isto causava um pouco de bagunça. As vezes se perdia muita coisa por conta de não saber o que estava acontecendo em outra sala.
O FMDS foi um evento que uniu a desconferência, que é base destes encontros, com a organização e convidados de nome, como Marcelo Coutinho do Ibope e o Juliano Spyer, autor do livro Conectado. E esta mistura deu muito certo. As conversas de corredor e o networking aconteceram como sempre e o cronograma foi cumprido. Tudo isto, de graça.
Sobre networking, para mim este evento foi muito proveitoso. Pude conhecer melhor o trio Decodificando (Jonny Ken e as simpatissÃssimas Amanda e Dani Toste). Além deles, o camarada José Vitor, o Eliel e o Emerson Alecrim. Fora os vários outros.
Só tenho que parabenizar aos organizadores, ao Ricardo Cabianca e ao pessoal do Curitiblogs, que se mobilizou para abrigar os participantes vindos de fora. Parabéns Curitibanos!
Por Rafael Arcanjo | Em 16.12.08 | Categoria: Blogosfera
Quando você acha que o ano tá acabando e não tem mais muito o que acontecer, eis que vejo o vÃdeo abaixo:
Fala a verdade: o Nick leva jeito, não leva ?
Fonte: Digital Drops
Por Rafael Arcanjo | Em 30.11.08 | Categorias: Tecnologia, Telecom
Já faz tempo que ouvimos falar da tal Internet via energia elétrica, também conhecida como PLC (Powerline Communication) ou BPL (Broadband Powerline). E ela parece cada dia mais próxima de chegar aos lares dos consumidores brasileiros. É o que nos diz a notÃcia que li no G1, “Eletropaulo quer comercializar ‘internet elétrica’ no inÃcio de 2009“.
Começa a sair, por parte da Anatel, a regulamentação para uso de tal tecnologia que visa conectar os consumidores à grande rede, não precisando das prestadoras terem um investimento muito grande com infraestrutura. Com ela, as tomadas que toda casa (ou pelo menos a maioria delas) já tem, serão usadas como ponto de entrada para a internet em alta velocidade. Claro, será necessário um aparelhinho a ser colocado na tomada para prover o acesso.

Vai ser uma brasa, mora ?
É fato que, depois da Anatel homologar, depois dos equipamentos estarem todos prontos, depois da casa arrumada e as operadoras com os preços definidos (que eu espero que seja mais barato que os produtos atuais, visto que não terão o imenso gasto com infra que tiveram na época do ADSL, por exemplo), unindo-se o fato crédito fácil para a compra de computadores populares, estaria aà o cenário perfeito para “resolver” o problema da inclusão digital no Brasil ?
Bom, em tese, estaria tudo muito bonito, tudo muito bem. Porém alguns fatores precisam ser analisados.
Em primeiro lugar, é claro, o preço que será aplicado. Hoje, o serviço de banda larga no Brasil ainda é um pouco caro. Certamente está melhorando com o passar do tempo, com as empresas oferecendo cada vez velocidades maiores e sua infraestrutura sempre aumentando. Porém, as classes mais carentes ainda não conseguem bancar o valor de aproximadamente R$ 60,00/mês pela menor velocidade, de 300kbps (valor no interior de MG). E, como todo mundo sabe, quase tudo que é novidade chega com uma gordurinha agregada no preço. É o preço por ser Early Adopter.
Outro ponto: Não necessariamente todos os locais que tem energia elétrica terão esta disponibilidade. Pelo menos, AINDA. Uma rede de repetidores terá que ser criada para que se leve a internet nos locais mais remotos. Grandes distâncias ainda parecem ser um problema para a tecnologia, pelo que eu pesquisei. Vamos ver, no passar do tempo, como vão se comportar os responsáveis por tais redes: se vão dar a atenção necessária para quem quer ter sua conexão banda larga ou vão ser como as odiadas telecoms que já conhecemos bem.
Uma outra questão é: inclusão digital não se resolve apenas fornecendo computadores e conexão barata para os que tem baixa renda. Aproveitando uma frase que existe no verbete Inclusão Digital na WIkipédia e que cabe bem no contexto: “Um incluÃdo digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails. Mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de vida.”
Neste ponto, conseguimos entender que Inclusão Digital é todo um processo de educação para que o sujeito tenha condição e capacidade de usar aquele poder de um novo mundo que se abre à sua frente para criar oportunidades e condições de ser alguém melhor ou fazer algo útil. Infelizmente não é o que vemos hoje em dia. Simplesmente o que existe no computador de muitos destes que compram os computadores a preços populares (e não é preconceito o que eu digo, são fatos que podem ser comprovados em simples visitas a sites de relacionamento) são simplesmente ORKUT e MSN. Tem também a pesquisa no Google para fazer trabalhos, no “melhor” estilo Control + C, Control + V. A maioria não tem a capacidade de fazer pesquisas e tirar sua próprias conclusões emcima do que acabaram de ler, porque muitos são analfabetos funcionais. Saiba mais sobre Analfabetismo Funcional aqui, aqui e aqui.
Portanto, concluindo este terceiro ponto, inclusão digital é muito mais que computador e internet barato (ou de graça). É ensinar a aprender. É investimento na educação de base, inserindo aos poucos as pessoas com este mundo fabuloso, essencial e traiçoeiro que é o computador, a informática e a grande rede.
Mas, uma coisa é consenso: certamente a Internet via energia elétrica beneficiará, principalmente, os usuários que hoje não tem em suas residências a atenção devida das operadoras de telecom, por conta da dificuldade de se criar toda uma infraestrutura apenas para levar a internet a um local distante, em um ambiente rural, por exemplo.
Só resta saber como as pessoas tirarão proveito disto.
Entendendo a Internet sob Rede Elétrica. Altamente recomendado se você quiser entender tecnicamente o assunto.
Internet via Rede Elétrica é testada em Porto Alegre
Internet via rede elétrica
Por Professor Vaz | Em 21.11.08 | Categorias: GNU/Linux, Segurança, Tecnologia, Windows
Meu nome é Adnilson Vaz, sou palestrante e orientador em cursos de Hardware e Redes aqui em Juiz de Fora – MG, blogueiro e amigo do Rafael, nosso anfitrião aqui no Arcanjo.org, que me convidou para esta participação especial escrevendo um artigo sobre uma ferramenta que utilizamos em comum.
Contudo, este é um artigo ambÃguo.
Por um lado favorece ao usuário aflito por acessar os sites proibidos no trabalho, tais como Orkut, MySpace, Facebook, Youtube e programas como Skype e MSN.
Por outro lado, favorece ao administrador do sistema que conhecerá mais uma artimanha utilizada pelos Hard Users para burlar os bloqueios da rede.
Isso porque os webproxies já são recursos deveras conhecidos e assaz combatidos. Pensem bem, se um administrador bloquear o MSN em um ambiente, mas permitir o acesso ao Meebo, parafraseando o meu pai: “esse sujeito merece uma surra!â€.
O administrador devidamente atualizado, não precisa descobrir e bloquear os webproxies um a um, visto que já existem listas públicas com os nomes de milhares desses sites que podem ser baixados facilmente em pacotes já prontos para serem executados em conjunto com o software de bloqueio adotado pelo técnico, como por exemplo o Squid.
Entretanto, o que motivou o convite do Rafael Arcanjo para que eu escrevesse este artigo aqui no blog, ainda é um recurso desconhecido (ainda) por grande parte dos administradores de rede aqui no Brasil.
JAP – esse é o nome de um programinha que com uma simplicidade franciscana libera o acesso a QUALQUER site bloqueado em uma rede e de quebra ainda possibilita navegação anônima e criptografada.
Funciona assim: você baixa o programa de acordo com o sistema operacional utilizado.
Na primeira execução, o JAP reconhece a sua conexão com a internet e se conecta com servidores remotos, que assim como os webproxies “acessam o site pra vocêâ€.
A primeira diferença entre o JAP e os webproxies é que o primeiro é executado em ambiente Java diretamente no seu desktop e não remotamente, o que dispensa o navegador e dificulta a identificação do processo pelos sniffers do seu administrador.
O usuário depois de baixar e instalar o JAP deve executar o programa e se conectar em um service gratuito (recomendamos o Dresden-Dresden).

Servidores no JAP
Em seguida, terá que direcionar o seu navegador para acessar a internet por proxy e apontar para o IP de loopback 127.0.0.1 usando a porta: 4001.
No Firefox, basta ir a Ferramentas / Opções / Avançado / Rede / Conexão e clicar em Configurar:
Escolhendo a opção Configuração Manual de Proxy:

Configuração de Proxy no Firefox
No Internet Explorer, o usuário deve ir a Ferramentas / Opções da Internet / Conexão / Configurações da LAN e indicar o servidor proxy, assim:

Configuração de Proxy no Internet Explorer
Se o usuário já se conecta á internet por meio de um servidor proxy dedicado, terá que indicar isso nas configurações do JAP, bastando clicar em Config na tela inicial, e em seguida clicar em Network informando IP e portas predefinidas pelo administrador de cada rede:

Configuração de Proxy no JAP
Em alguns casos após o download, o JAP informa que não há services disponÃveis, nesses casos, o usuário terá que recarregar a lista de services, nessa mesma tela de configurações do programa, bastando para isso, acessar a opção Services / Reload, esperar que a lista seja totalmente carregada e selecionar Dresden-Dresden:

Reload nos servidores do JAP
Outro diferencial importante está na sustentabilidade do sistema. Ninguém mantém um webproxy de graça, o lucro deles vem dos possÃveis cliques em anúncios e sistemas de afiliados, por isso normalmente a navegação nesses sites é incômoda e muitas vezes interrompida por publicidade invasiva, coisa que não acontece com o JAP.
Mas e aÃ, como é que o JAP se sustenta?
Dentre os servidores (services) com os quais você se conecta para usar o programa, apenas uns três são gratuitos, trocando em miúdos, quando o usuário perceber que o seu sistema poderia ser mais rápido se conectado em um service menos acessado, vai querer contratar o serviço e assim o JAP se sustenta.
O programa tem versões para Windows, Linux e outros sistemas operacionais, além de uma versão portable (para rodar diretamente de um pendrive USB).
Por Rafael Arcanjo | Em 03.11.08 | Categoria: Blogosfera
Pessoas,
O competente Nando Kanarski, que é dono do melhor blog sobre Google no Brasil, me convidou para uma participação especial no UnderGoogle. Terão vários convidados e eu tive a honra de abrir a sessão de convidados com um artigo mixando o que eu já havia comentado aqui sobre Cloud Computing e o Furto do Notebook.
O artigo é o “O Notebook, a Nuvem e o outro lado“. Nele eu mostro um pouco de como seria se eu tivesse utilizado (e até usei alguma parte) do conceito de armazenamento online, que todos rebatizaram de Cloud Computing.
Aproveitem para acompanhar o que vai rolar lá no UnderGoogle, pois todo dia vai ter um convidado diferente. Tem muito blogueiro “responsa na parada”.